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The Legend of Zelda: A Link to the Past deve ser um dos jogos mais adorados por fãs e crítica de todos os tempos. O jogo é, indubitavelmente, um clássico, com músicas memoráveis, calabouços insanos, chefes marcantes, e um, ou melhor, dois mundos, cheios de carisma a oferecer. 

Contando com isso tudo, o anúncio de The Legend of Zelda: A Link Between Worlds ainda veio como uma enorme surpresa. Nos 27 anos da série Zelda, nunca tinha acontecido de termos uma sequência que acontecesse no mesmo mundo de seu antecessor. Curiosamente, este foi o caso do novo jogo. 
Rever uma das Hyrules mais famosas e memoráveis de todas novamente foi, ao menos para mim, empolgante e, ao mesmo tempo, estranho. Não dá pra deixar de ter um certo receio do que isso venha significar… Daí vem a pergunta: se é o mesmo mundo, o que vai ter de realmente novo para se fazer?

O mundo de A Link Between Worlds é o mesmo do clássico do SNES

O mundo de A Link Between Worlds é o mesmo do clássico do SNES

Além dos calabouços, que são agora completamente diferentes (embora pareçam estar nos mesmos lugares), você poderá notar algumas diferenças no próprio Overworld, como pedaços de coração em lugares que não existiam antes, ou, no caso do Dark World (que foi mostrado mais recentemente), a completa ausência de certos elementos em prol de outros. 

Agora, mesmo com todos esses detalhes, o ponto mais chamativo do jogo é, de longe, a habilidade de Link se tornar um desenho na parede.

A habilidade mais interessante de Link é se tornar em um desenho na parede.

A habilidade mais interessante de Link é se tornar em um desenho na parede.

Desde o anúncio do jogo, essa é a mecânica que mais causa dor de cabeça, por assim dizer, já que tudo o que ela faz é criar mais perguntas. O que dá esse poder a Link? Como Link consegue esse item? Será que teremos de fazer alguma coisa especial, ou será dado logo no começo do jogo?
No último Nintendo Direct, descobrimos que essa habilidade será importantíssima no jogo, já que ela será a ponte entre o Light World e o Dark World. Então, é possível que tenhamos de fazer várias coisas antes de entrarmos pela primeira vez no Dark World? 
Mistérios e mais mistérios.

A única coisa que A Link Between Worlds ainda não deixou claro é o principal objetivo do jogo. Para níveis de comparação, na época em que The Legend of Zelda: Skyward Sword havia sido anunciado, já tínhamos a noção de que um dos principais objetivos seria forjar a Master Sword. Tudo o que sabemos sobre A Link Between Worlds são apenas alguns detalhes, uns mais relevantes do que outros, e, apesar de ser bom não criar muitas expectativas, todo esse mistério está começando a ficar preocupante. 
No entanto, foram revelados alguns detalhes bem interessantes a respeito do que poderíamos chamar de “objetivo”. Primeiramente, sabemos que esse jogo não acontece meses ou alguns anos depois de A Link to the Past. Estamos falando de séculos de diferença, o que traz novas possibilidades. O retorno de Ganon, talvez? Ou, quem sabe, Agahnim?

O jogo acontecerá séculos depois de A Link to the Past

O jogo acontecerá séculos depois de A Link to the Past

Outro ponto foi revelado recentemente, sobre a existência de um reino paralelo ao de Hyrule, e que existe no Dark World. Segundo Aonuma, boa parte da história vai acontecer de acordo com os eventos desse reino. E isso abre a pergunta: que reino é esse? E, melhor ainda, quem são os habitantes desse reino? Isso abre espaço para muitas especulações. Será que encontraremos uma raça semelhante aos Twili, de Twilight Princess? Ou uma raça totalmente nova? 
Tudo o que resta a fazer é especular. 

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O mundo alternativo é bem parecido com o Dark World, mas será que é ele mesmo?

Aliás, será que devemos mesmo chamar esse mundo de “Dark World”? Quando veio falar sobre isso, a Nintendo quase não pronunciou esse nome! Na verdade, quando eles comentaram a existência de um mundo paralelo, isso foi tudo o que eles chamaram: “mundo paralelo”. Quer dizer que existe a possibilidade de esse não ser o Dark World, e sim um outro mundo paralelo a Hyrule? Isso explicaria o porque de tantas áreas estarem tão diferentes, assim como a ausência de alguns elementos. Mas, ainda assim. É um mundo bem semelhante ao Dark World, de todo jeito. E tudo isso só abre mais perguntas: seria esse mundo uma versão futura do Dark World, só que sem a parte “Dark”? Serão os habitantes pessoas que se tornaram em outras coisas, ou serão algo diferente?
Como se essas dúvidas não bastassem, ainda tem a questão da “outra” Triforce, que foi explicada por Satoru Iwata no último Nintendo Direct. Qual será o papel dela? O que ela é, exatamente? Essas e outras são perguntas que, aparentemente, só serão respondidas quando jogarmos o título.

Fora do campo da especulação, podemos falar dos gráficos. Se você é que nem eu, e acompanha o jogo desde o dia em que foi anunciado, você deve ter notado que o jogo vem mudando muito desde seu primeiro dia para cá, se tornando cada vez mais belo, mais colorido e bem mais vivo. Parece redundante, mas é a melhor forma que encontrei para descrever essa evolução. 

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Os gráficos do jogo estão bem coloridos e bonitos. Pode não parecer muita coisa aqui, mas ele com certeza será bem interessante na tela do 3DS.

A única coisa que falta é a trilha sonora. Apesar de ainda não termos ouvido muito das músicas do jogo, o que já vimos foram versões orquestradas das trilhas do clássico do SNES. E, a melhor parte, elas estão ótimas. Tanto o tema das lutas de chefe como o tema inesquecível do Dark World lembram uma mistura do velho com o novo. 

No momento atual, A Link Between Worlds se mostra uma verdadeira incógnita. Temos mais perguntas do que respostas a respeito do jogo. No entanto, está claro que o jogo tem enorme potencial, e que ele tem uma enorme responsabilidade pela frente. É bem verdade que não é um jogo que vai agradar a todos os antigos fãs de A Link to the Past, mas, do jeito que as coisas aparecem, é bem provável que ele consiga conquistar a maioria.

A Link Between Worlds

A Link Between Worlds

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