T he Minish Cap é um jogo cujo lançamento passou batido por muitos devido à enorme expectativa de um novo zelda que havia sido anunciado para GameCube (conhecido hoje como Twilight Princess), ou mesmo pelo fato de alguns fãs não darem importância aos Zeldas portáteis. Mas não é arriscado dizer que esse Zelda é um dos melhores e mais completos dentre os de consoles de bolso.
Desenvolvido pela Flagship, o seu estilo remete muito o de outros Zeldas em 2D, como A Link to the Past e principalmente The Four Swords, com o estilo cartunesco de Link primeiramente usado em The Wind Waker. Você controla Link de uma visão superior e com atalhos nos botões A e B (que podem equipar itens ou armas, dependendo da vontade do jogador), com uma série de quebra-cabeças para abrir passagem e inimigos à espreita.
As side-quests, para o console, são bem variadas. A maioria inclui fazer fusões de Kinstones, pedras de diferentes cores que, quando unidas com outras pessoas, fazem alguma coisa ocorrer: um novo caminho se abrir, uma pessoa realizar alguma ação, permitindo um novo mini-game etc. Há, ainda, uma galeria de bonecos sortidos (figurinos) para colecionar.
O último Zelda para o GameBoy Advance veio com uma idéia bem diferente e interessante: a possibilidade de encolher Link. Usando Ezlo, um feiticeiro que foi amaldiçoado, sendo transformado num tipo de gorro, Link pode diminuir de tamanho até poder enxergar o mundo com os olhos dos Minish, um povo minúsculo que os humanos não conseguem ver, abrindo uma nova gama de lugares para explorar.
O lançamento do jogo na Europa antecedeu ao dos Estados Unidos, o que não é muito comum. Isso aconteceu porque o DS estaria chegando por lá em meados da Primavera de 2005. Com medo de que isso pudesse afetar as vendas do jogo, resolveu-se lançá-lo o quanto antes. No fim das contas, os americanos ainda foram “compensados” pela presença de um upgrade de bombas a mais em sua sua versão.
Embora tenha tido seu foco desviado pelo hype em torno de Twilight Princess, The Minish Cap tem seu brilho, um bom enredo, uma jogabildiade que diverte, muitas side-quests, quebra-cabeças criativos e o bom e velho jeito de se jogar um Zelda em 2D!